quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Crítica: Premonição 5 "Cinema Vírgula UOL"

Para cada boa idéia original no cinema de terror em Hollywood, existem cinco (ou mais) continuações tolas e desavergonhadamente idênticas! Franquia significa basicamente: “vamos capitalizar em cima da repetição”. O grande público não se interessa em produtos originais, querem consumir aqueles programas humorísticos que repetem eternamente os mesmos bordões, pois aquilo lhes traz conforto. O novo é um risco, pode trazer fortuna ou amargar miséria, já a repetição é uma bênção (medíocre, mas ainda sim uma bênção) garantida. Se você faz parte deste grupo, você irá adorar “Premonição 5”, mas se você busca a renovação constante, convém evitar esta experiência.

O primeiro filme da série era bem interessante e criativo. Uma pena ter que testemunhar uma boa idéia descendo pelo ralo. O desânimo é tão grande que me custa elaborar linhas de texto que sustentem tamanha futilidade cinematográfica. A sinopse e o trailer (que hoje em dia, praticamente revela o filme todo!) já dizem tudo que o público interessado quer saber. Aqueles mais criteriosos, provavelmente nem perderiam tempo lendo críticas sobre a obra. Podem até assistir com suas namoradas (os), como diversão despretensiosa, mas dificilmente entrariam em discussões pós-sessão, posto que a rala trama esvai-se ao contato dos pés com a saída do cinema.

O 3D? Utilizado hoje em dia como ferramenta para “fazer você se sentir dentro do filme”. Curioso que eu sempre me senti muito mais imerso nos filmes que possuíam ótimos roteiros, enquanto que até hoje, quando assisto filmes em 3D, os óculos apenas me deixam mais ciente ainda do “truque”.

Entre uma morte e outra, somente o tédio! Atores inexpressivos, roteiro inexpressivo, direção inexpressiva e uma primeira cena de morte muito bem produzida. Caso estes predicados lhes sejam suficientes, boa “diversão”!

Nota: ★★


 Por: Octavio Caruso

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